A umidade é um conceito relacionado com a quantidade de vapor d’água presente em suspensão na atmosfera, formando nuvens e precipitações em determinado instante e porção da troposfera. É o resultado da evaporação e da evapotranspiração. Pode ser expressa em valores:
• Absolutos (quantidade de vapor d'água em gramas)
ou
• Relativos (relação entre a umidade absoluta e o ponto de saturação, sendo este a quantidade máxima de vapor de água que o ar consegue reter, em determinado local e momento. Ela é expressa em porcentagem (%). Quando, na atmosfera, a umidade atinge o ponto de saturação de 4%, ela se satura de vapor e libera água que cai sobre o solo em forma de chuva ou outros tipos de precipitação, como os nevoeiros, as neblinas, os orvalhos e as geadas).
Lembrando que para chover é necessário que ocorra a condensação da água, ou seja, que esta passe do estado gasoso para o líquido, além de o vapor ter de atingir o ponto de saturação. O ponto de saturação varia de acordo com a temperatura: quanto maior esta for, maior será a saturação, e vice-versa.
Box Especial: Interpretando Notícias sobre a Umidade Relativa
Muitas vezes escutamos no jornal falarem que a umidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na atmosfera. Quando está chovendo, a umidade relativa do ar está em 100%, ou 4% em termos absolutos. Portanto, quando a umidade relativa do ar está por volta de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos.
Fonte:http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/arlindojunior/geografia004.asp
Precipitações
• Superficiais: ocorre quando a condensação acontece junto à superfície. Formação de nevoeiros, neblinas, orvalho e geada.
Exemplos de precipitações superficiais: nevoeiro, neblina (acima), orvalho e geada (abaixo).
• Não-superficiais: ocorre quando a condensação acontece muito acima da superfície. Formação de neve (cristalização do vapor de água no interior ou não muito abaixo de nuvens – a acumulação em regiões frias pode ocasionar geleiras), granizo (formado por correntes convectivas e depois transportado para regiões elevadas e frias, onde se congela) e chuva.
Exemplos de precipitações não-superficiais: granizo, neve (acima), e chuva (abaixo).
A chuva é a mais comum e importante das precipitações. Consiste do encontro de uma nuvem saturada de vapor d’água com uma camada de ar frio. Tipologia das chuvas:
• Convectiva (de convecção): também chamadas de chuvas de verão, pancadas de chuva, torós e aguaceiros. São provocadas pela intensa evapotranspiração de superfícies úmidas e aquecidas e pela ascensão vertical do ar, que, quando entra em contato com o ar frio, condensa-se e se precipita. Costuma ser intensa, rápida, acompanhada de trovões ou granizo. É comum no verão brasileiro, na Floresta Amazônica e no Centro Oeste.
• Orográfica (de relevo): também chamadas de chuvas de serra, ocorrem quando os ventos úmidos se deslocam horizontalmente, encontram-se com uma barreira montanhosa, se elevam e se resfriam, e posteriormente se condensam e se precipitam; como é normal nas encostas voltadas para o mar.
• Frontal: típicas das latitudes médias, são causadas pelo encontro de uma massa fria (e seca) com outra quente (e úmida), como as de inverno no Brasil Meridional. Costuma ser menos intensa e mais duradoura.
Influência dos fatores climáticos na chuva
A distribuição de chuvas é bastante irregular, como demonstra o mapa, tanto nas épocas do ano quanto por distribuição geográfica.
Nas regiões polares, a chuva é escassa; nas temperadas, é moderada; e é intensa nas regiões equatoriais. Costuma chover mais em locais próximos do oceano do que no interior continental.
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